''O homem pode amar o seu semelhante até ao ponto de morrer por ele, mas não o ama tanto que trabalhe em seu favor'' Pierre-Joseph Proudhon
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Malafaia, Macedo e outros tantos: a religião como uma formadora de opinião em nosso.
Desde que os portugueses aqui chegaram e colocaram o nome da Pindorama indígena de Ilha de Vera Cruz, nosso país tem uma relação de 'amizade' com a religião.Isso pode ser
percebido pela Legislação brasileira que dá isenção de impostos sobre doações as igrejas.
Só para se ter uma ideia, existiam até 2004 cerca de 35 milhões de templos evangélicos e cerca de 189 mil denominações desse segmento no Brasil; isso sem contar as igrejas católicas, os centros espíritas e demais religiões.
Além do mais boa parte da programação das TV's brasileiras é dedicada a religião e há mitos canais religiosos, muitos já operando na TV aberta.
Para muitos isso pode parecer normal, porém as religiões tem interferido muito no modo de pensar do povo brasileiro, em um país que se esforça a cada ano para se tornar uma reconhecida democracia no cenário global.
O problema das religiões no Brasil não são o fato de elas existirem, mas que muitas insistem uma fé segregacionista e intolerante. Não é difícil ver vídeos de homossexuais serem exorcizados como aberrações na Igreja Universal. Eles vão a esses cultos porque não aguentam mais uma sociedade tão preconceituosa.
Além do mais as religiões também atacam-se verbalmente umas as outras mesmo que à surdina, comparando a sua fé a das outras e dogmatizando os seus fiéis a seguirem padrões sociais que fujam das coisas 'do mundo'. Porém o que são as coisas do mundo? Pode se ser integro e moral sem ser religioso? Claro.
Psicologicamente falando as religiões exploram o lado socialmente oprimido da pessoa porque segundo a Psicologia todos nós sentimos vontade de sermos aceitos em sociedade.
A imposição de um padrão singulariza a população em torno de um ideal comum: a promessa de uma vida eterna e de que estamos no mundo para 'combater o bom combate' cristianizando como um dia, há cerca de quinhentos anos, os jesuítas fizeram com os índios.
A base da sociedade de criação valores é o respeito ao outro. Com toda certeza serei imensamente criticado por causa deste post, porém encerro-lhes dizendo: enquanto a religião não promover o respeito não respeitarei a religião, porque respeito se conquista com respeito,e uma instituição social que congrega vários seres humanos deve respeitar e entender o livre arbítrio do outro.
Marcadores:
Religião e Estado,
Textos sobre Política
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Brasis
Seu Jorge
Tem um Brasil que é próspero
outro não muda
Um Brasil que investe
outro que suga
um de sunga
outro de gravata
tem um que faz amor
e tem o outro que mata
Brasil do ouro, Brasil da prata
Brasil do ouro, Brasil da prata
Brasil do Balacouchê, da mulata
Tem o Brasil que é lindo
Tem o Brasil que é lindo
outro que fede
o Brasil que dá
é igualzinho ao que pede
Pede paz, saúde, trabalho e dinheiro
Pede paz, saúde, trabalho e dinheiro
Pede pelas crianças do país inteiro
Tem um Brasil que soca
Tem um Brasil que soca
outro que apanha
um Brasil que saca
outro que chuta
Perde e ganha, sobe e desce
Vai à luta, bate bola
porém não vai a escola
Brasil de cobre, Brasil de lata
(2x)É negro, é branco, é nissei
(2x)É negro, é branco, é nissei
é verde, é índio peladão
é mameluco, é cafuso, é confusão
(2x)Oh Pindorama quero seu Porto Seguro
(2x)Oh Pindorama quero seu Porto Seguro
Suas palmeiras, suas pêras, seu café
suas riquezas, praias, cachoeiras
quero ver o seu povo de cabeça em pé
http://www.vagalume.com.br/seu-jorge/brasis.html#ixzz1jALGMz1X
http://www.vagalume.com.br/seu-jorge/brasis.html#ixzz1jALGMz1X
Nada te faltará
Ana Carolina
Pra onde vamos
As vans, carros e bicicletas?
Certezas avessas, comércio de guerra
Legado de merda
Mais de um bilhão de chineses
Marchando sem deuses
E outros descalços fazendo sapatos
Pra nobres e ratos
Sobe do solo a nuvem de óleo
Com cheiro de enxofre queimado
Fudendo com os ares
E outras barbáries
Quero mudança total
Uma ideia genial
A ciência e o amor a favor do futuro
Quero claro no escuro
Peço paz aos filhos de Abraão
Quero Gandhi na melhor versão
E nada vai me faltar
E nada te faltará
Pra onde seguem os barcos?
Os homens, suas trilhas
Seus filhos e filhas no pau da miséria?
Um pico na artéria
As mulheres pedintes perdidas
Que já quase loucas
Dividem o frio das noites com as drags
As mães e os carregues
Meninas sangrando na boca
E no meio das pernas
No meio da noite tomando cacete
Sem dente, sem leite
Quero respeito, os humanos
Direitos fazendo pensar
Os pilares de uma nova era
Que não seja quimera
Operação na Cracolândia e o reflexo de uma Humanidade desumana.
por Bruno Camargo.
A casta de egocentrismo que recobre os seres humanos é cada vez mais espessa. Repeti diversas vezes a mim mesmo essa frase quando vi a foto da adolescente acima.
Enquanto fazia a operação na Cracolândia a polícia mostrou o seu lado criminoso: um lado que vai contra os Direitos Humanos. A menina da imagem não está com os lábios neste estado por causa do famoso cachimbo usado pelos usuários de crack, mas porque foi atingida por uma bala de borracha disparada da arma de um policial, e o pior, foi algo intencional pois ele pediu para que ela abrisse a boca para que ele pudesse atirar nela.
Essa verdadeira redoma de vidro que cobre cada ser humano os permite ver o que está lá fora, os impede de agir mas não protege de balas. O pensamento atual é claro: enquanto não acontecer com a minha família eu não vou sair as ruas para protestar. Enquanto a pedra não atingir o meu 'teto de vidro' (se posso plagiar a cantora Pitty) eu vou continuar a ver o Datena falar sobre as tragédias rogar à Deus pela segunda vinda de Cristo.
Um colunista do The New York Times pediu ajuda ao Brasil para conter a imbecilidade estadunidense. Mas eu pergunto: Quem vai ajudar o ser humano a conter a sua própria imbecilidade? Seria um Deus ou um super-herói que surgirá dos subúrbios como nos filmes de Hollywood?
Mas para que se preocupar com tudo isso? É gastar saliva à toa, não é? Vamos ao Shopping, vamos a academia malhar nossos corpos, vamos fazer uma cirurgia plástica, porque a vida serve para isso mesmo: colocar filhos no mundo para serem egoístas, estragar o mundo com nossos dejetos físicos e mentais, cantar refrões de conteúdo sexual e, com o perdão do uso do palavrão, que se foda tudo! Eu não vou mudar o mundo sozinho! Eu não tenho vocação para Madre Teresa!
O buraco negro que recentemente os cientistas descobriram no cento da Via-Láctea não é maior que o imenso buraco que o homem está cavando, para depois se enfiar vivo nele. Qual seria o epitáfio da Humanidade? Tenho um ótimo:''Aqui jaz o homem que foi a lua, mas que nunca conseguiu mudar a si mesmo''.
Desabafo
Marcelo D2
[Introdução]
"Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso desta vida, preciso demais desabafar..."
[D2]
Segura!
"Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso desta vida, preciso demais desabafar..."
Eu já falei que tenho algo a dizer, e disse
Que falador passa mal e você me disse
Que cada um vai colher o que plantou
Porque raiz sem alma, como o Flip falou, é triste
A minha busca é na batida perfeita
Sei que nem tudo tá certo mas com calma se ajeita
Por um mundo melhor eu mantenho minha fé
Menos desigualdade, menos tiro no pé
Andam dizendo que o bem vence o mau
Por aqui vou torcendo pra chegar no final
É, quanto mais fé, mais religião
A mão que mata, reza, reza ou mata em vão
Me contam coisas como se fossem corpos,
Ou realmente são corpos, todas aquelas coisas
Deixa pra lá, eu devo tá viajando
Enquanto eu falo besteira, nego vai se matando
Então:
[refrão]
Deixa, deixa, deixa
Eu dizer o que penso desta vida
Preciso demais desabafar (2X)
Ok, então vamo lá, diz:
Tu quer a paz, eu quero também,
Mas o Estado não tem direito de matar ninguém
Aqui não tem pena morte mas segue o pensamento
O desejo de matar de um Capitão Nascimento
Que, sem treinamento, se mostra incompetente
O cidadão por outro lado se diz, impotente, mas
A impotência não é uma escolha também
De assumir a própria responsabilidade
Hein?
Que "cê" tem e mente, se é que tem algo em mente
Porque a bala vai acabar ricocheteando na gente
Grandes planos, paparazzo demais
O que vale é o que você tem e não o que você faz
Celebridade é artista, artista que não faz arte
Lava a mão como pilatos achando que já fez sua parte
Deixa pra lá, eu continuo viajando
Enquanto eu falo besteira nego vai, vai
Então deixa...
[refrão]
Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar 2X
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
O melhor presidente para os Estados Unidos
por Fidel Castro.
Uma conhecida agência europeia de notícias transmitiu anteontem de Sidney, Austrália, que “um grupo de pesquisadores australianos da Universidade de Nova Gales do Sul anunciou a criação de um cabo elétrico dez vezes mais fino que um cabelo, capaz de igual condução elétrica que um cabo normal.
(...) Bent Weber, chefe do projeto realizado na universidade australiana, em um trabalho publicado pela revista Science, explicou que ‘poder efetuar conexões de cabos a esta escala microscópica será essencial para o desenvolvimento dos futuros circuitos eletrônicos’”.
O cabo foi criado por físicos australianos e estadunidenses com cadeias de átomos de fósforo dentro de um cristal de silício: o nanocabo conta apenas com quatro átomos de largura por um de altura.
A descoberta é essencial na corrida internacional para desenvolver o primeiro ‘computador quântico’, máquinas supervelozes capazes de processar enormes quantidades de dados em poucos segundos: uma série de cálculos que levaria anos, até décadas, nos computadores atuais.
Em um cabo de cobre tradicional, a eletricidade é gerada quando os elétrons de cobre fluem ao longo do condutor: mas na medida em que o cabo condutor se faz menor, a resistência ao fluxo elétrico se faz maior.
Para superar o problema Weber e sua equipe utilizaram microscópios especialmente desenhados com precisão atômica, que lhes permitiu colocar os átomos de fósforo nos cristais de silício.
Isso permitiu que o nanocabo atuasse como o cobre, com os elétrons fluindo facilmente e sem problemas de resistência. “Estamos mostrando com esta técnica que é possível minimizar componentes até a escala de poucos átomos”, indicou Weber.
“Se vamos usar átomos como bits, necessitamos de cabos na mesma escala dos átomos”, observou a física Michelle Simmons, supervisora do trabalho.
Com estes incontíveis avanços tecnológicos que deveriam servir para o bem-estar da humanidade, recordei o que há apenas quatro dias escrevi sobre o aquecimento da Terra e a exploração acelerada do perigoso gás de xisto, em um mundo que há 200 anos está consumindo a energia fóssil acumulada durante quatro bilhões de anos.
Imaginei Obama, bom articulador de palavras, para quem, em sua busca desesperada da reeleição, os sonhos de Luther King estão a mais anos-luz do que a Terra do planeta habitável mais próximo.
Pior ainda: qualquer um dos congressistas republicanos presidenciáveis, ou um líder do Tea Party, carrega mais armas nucleares em suas costas que ideias de paz em sua cabeça.
Imaginem os leitores por um minuto essa poderosa calculadora quântica capaz de multiplicar por infinitas vezes os dados que os computadores modernos de hoje.
Não é por acaso óbvio que o pior de tudo é a ausência na Casa Branca de um robô capaz de governar os Estados Unidos e impedir uma guerra que coloque fim à vida de nossa espécie?
Estou seguro que 90% dos estadunidenses inscritos, especialmente os hispanos, os negros e o crescente número da classe média, empobrecidos, votariam pelo robô.
O cabo foi criado por físicos australianos e estadunidenses com cadeias de átomos de fósforo dentro de um cristal de silício: o nanocabo conta apenas com quatro átomos de largura por um de altura.
A descoberta é essencial na corrida internacional para desenvolver o primeiro ‘computador quântico’, máquinas supervelozes capazes de processar enormes quantidades de dados em poucos segundos: uma série de cálculos que levaria anos, até décadas, nos computadores atuais.
Em um cabo de cobre tradicional, a eletricidade é gerada quando os elétrons de cobre fluem ao longo do condutor: mas na medida em que o cabo condutor se faz menor, a resistência ao fluxo elétrico se faz maior.
Para superar o problema Weber e sua equipe utilizaram microscópios especialmente desenhados com precisão atômica, que lhes permitiu colocar os átomos de fósforo nos cristais de silício.
Isso permitiu que o nanocabo atuasse como o cobre, com os elétrons fluindo facilmente e sem problemas de resistência. “Estamos mostrando com esta técnica que é possível minimizar componentes até a escala de poucos átomos”, indicou Weber.
“Se vamos usar átomos como bits, necessitamos de cabos na mesma escala dos átomos”, observou a física Michelle Simmons, supervisora do trabalho.
Com estes incontíveis avanços tecnológicos que deveriam servir para o bem-estar da humanidade, recordei o que há apenas quatro dias escrevi sobre o aquecimento da Terra e a exploração acelerada do perigoso gás de xisto, em um mundo que há 200 anos está consumindo a energia fóssil acumulada durante quatro bilhões de anos.
Imaginei Obama, bom articulador de palavras, para quem, em sua busca desesperada da reeleição, os sonhos de Luther King estão a mais anos-luz do que a Terra do planeta habitável mais próximo.
Pior ainda: qualquer um dos congressistas republicanos presidenciáveis, ou um líder do Tea Party, carrega mais armas nucleares em suas costas que ideias de paz em sua cabeça.
Imaginem os leitores por um minuto essa poderosa calculadora quântica capaz de multiplicar por infinitas vezes os dados que os computadores modernos de hoje.
Não é por acaso óbvio que o pior de tudo é a ausência na Casa Branca de um robô capaz de governar os Estados Unidos e impedir uma guerra que coloque fim à vida de nossa espécie?
Estou seguro que 90% dos estadunidenses inscritos, especialmente os hispanos, os negros e o crescente número da classe média, empobrecidos, votariam pelo robô.
publicado em 9 de janeiro de 2012 em Cuba Debate - Contra el Terrorismo Midiático:
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
O poder do voto, por Marcela Moreira.
Olá amigos que seguem o meu blog. Espero que vejam e compartilhem esse vídeo nas redes sociais.
Marcela Moreira no Facebook:
Assinar:
Postagens (Atom)